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Governo quer radicalizar com policiais grevistas

Paulo César de Oliveira
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Em meio a mobilizações de policiais militares no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) estuda pedir a federalização do crime de motim. O objetivo seria evitar o "aquartelamento das forças estaduais", o que, de acordo com a PGR, acaba comprometendo a ordem pública dos municípios onde os familiares de PMs estão impedindo a saída de viaturas dos batalhões. Durante visita a Vitória para discutir a paralisação do efetivo, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot (foto), ofereceu a contribuição do Ministério Público e defendeu uma "solução pacífica" para o caso. Há oito dias, as ruas da capital capixaba e da região metropolitana de Vitória não têm o policiamento das forças locais. Desde o início da semana, o estado recebe efetivos da Força Nacional e das Forças Armadas. "Diante do grave comprometimento da ordem pública evidenciado pelas inúmeras mortes, falta de transporte público, fechamento de órgãos públicos e do comércio, além do impasse gerado pela manutenção da paralisação e aquartelamento das forças estaduais, a Procuradoria-Geral da República estuda a possibilidade de postular a federalização de crimes como o de motim", informou a PGR, por meio de nota.

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