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Governo torce para Congresso entrar logo de férias

O vice-presidente Michel Temer (foto) acredita que, com o Congresso entrando em recesso, o clima político, que atingiu o ápice no início da semana passada, com a mobilização de parte da oposição pregando o afastamento da presidente Dilma Rousseff, “irá acalmar”. Para ele, o clima “já está mais ameno”. “Eu tenho combatido isso. Isso é impensável (saída da presidente). Tenho a impressão de que temos esta semana ainda um pouco agitada e depois, vem o recesso, que é um momento para as pessoas meditarem um pouco. Com certeza o recesso serve para arrefecer tudo isso”, afirmou. Segundo Temer, “não é bom para o país” ficar falando em afastamento da presidente.

 

Fundo para ajudar estados com o dinheiro da corrupção

Temer, que participou da reunião de coordenação política com a presidente Dilma, no Planalto, disse ao Estado de São Paulo, que “o governo tem uma boa defesa” para a questão das pedaladas fiscal. Temer afirmou ainda que os ministros “estão muito convencidos de que não vão enfrentar problema no TCU (Tribunal de Contas da União)” para explicar as chamadas pedaladas fiscais. “É o que eles esperam”, comentou o vice-presidente, que admitiu não conhecer detalhes da defesa, mas observou que os ministros apresentaram as justificativas e elas parecem ser “consistentes”. Temer falou também que, na reunião de coordenação, foi discutido um projeto de repatriação de recursos frutos de desvios que estão no exterior e poderão ajudar a dar um alívio nas contas públicas. Ele não soube precisar quanto representariam estes recursos e nem em que prazo eles poderão voltar ao País. Lembrou, no entanto, que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) está trabalhando na aprovação do texto, que poderá beneficiar inclusive os Estados, com a criação de um fundo que receberia 35% destes recursos. Os recursos seriam uma opção para bancar a reforma do ICMS.

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