Com prestígio em alta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), tem mostrado coragem para comprar brigas com o PT e contestar visões ultrapassadas até mesmo do próprio chefe. Com o avanço da agenda governista no Congresso e a melhora de uma série de indicadores econômicos, Haddad convenceu Lula a adiar o debate sobre a revisão da meta de déficit zero, que já ultrapassou o mês março de 2024. A demonização do mercado, tão presente nos discursos de petistas, não consta da cartilha do chefe da equipe econômica. Os embates entre o ministro da Fazenda e petistas estrelados não se resumem a questões como tributação de combustíveis e meta fiscal. Haddad conta que foi feito até um bolão no PT sobre até quando ele resistiria no cargo. Desde o ano passado, o ministro Haddad é pressionado por integrantes do PT e do governo a afrouxar a rédea do gasto público. Até aqui, ele resiste.
Haddad expande influência
