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Ilan aceita ficar no BC até Neto ser confirmado

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (foto), informou ontem que permanecerá no cargo até que o Senado aprecie o nome do indicado para sucedê-lo, Roberto Campos Neto, nos próximos meses, “atendendo a pedido do novo governo”. Para poder assumir o BC, Campos Neto será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e terá de ter seu nome aprovado. Também precisará passar pelo crivo do plenário da Casa. Goldfajn informou que seu afastamento do cargo se dá por “motivos pessoais” e agradeceu o apoio recebido dos integrantes do próximo governo. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, deu declarações públicas nas últimas semanas manifestando interesse na permanência de Goldfajn no comando do BC. Ilan foi eleito, em janeiro deste ano, como o “Central Banker of the Year 2018” em duas categorias: Global e Américas, em prêmio promovido pela publicação britânica “The Banker”, especializada em finanças internacionais, e pertencente ao Financial Times.

 

Transição no BC

De acordo com avaliação do atual comandante do BC, Roberto Campos Neto é um profissional “experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional”. Goldfajn também informou que adotará todas as providências para garantir a melhor transição no comando da autoridade monetária. “A atual Diretoria Colegiada, com membros oriundos do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do novo presidente do BC, contribuindo para a continuidade e a normalidade dessa transição”, acrescentou.

 

Autonomia do BC

Sobre a autonomia do Banco Central, Ilan Goldfajn afirmou que continuará trabalhando junto com os parlamentares para aprovar o texto ainda em 2018. “A eventual aprovação da lei, com mandatos fixos e intercalados dos membros da sua diretoria (Presidente e Diretores), permitirá um futuro onde as transições do BC e do governo ocorram em momentos distintos, com conhecidos benefícios para a economia”, avaliou ele. Ele também avaliou que “sinalizações recentes sobre política econômica, feitas pela futura administração federal, e as importantes indicações a cargos públicos na área, que visam o crescimento, com inflação baixa e estável”. Com o G1.

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