A disputa pela prefeitura de São Paulo deverá ser a mais acirrada entre todas as capitais. O PT já optou pela candidatura de Fernando Haddad à reeleição, enquanto a ex-prefeita Marta Suplicy ainda não se definiu quanto a uma nova filiação. O mais provável hoje é que seja lançada pelo PSB. Outro pré candidato que ainda vive dúvidas quanto a legenda que poderá usar na disputa é o apresentador de TV José Luís Datena que pretendia disputar a prefeitura pelo PP mas tem encontrado resistências de Paulo Maluf, mais interessado em apoiar a reeleição de Haddad. Celso Russomanno, do PRB, é candidatura certa. No PSDB disputarão a indicação o vereador Andréa Matarazzo e João Dória Júnior (foto), jornalista e presidente do Lide- Grupo de Líderes Empresariais. Outro nome especulado no partido é Mario Covas Neto que, no entanto, não confirma interesse na candidatura. Ontem foi divulgada em São Paulo uma pesquisa sobre a sucessão municipal na cidade, realizada pelo Instituto Paraná, a pedido do Programa “Pingo nos Is”, da Rádio Jovem Pan, e do blog de Reinaldo Azevedo da revista Veja. A pesquisa abordou vários cenários, com diversas candidaturas. Russomanno e Datena lideram, com Marta em terceiro. O três, juntamente com Fernando Haddad, são os mais conhecidos do eleitor paulistano e têm também os mais altos índices de rejeição, números que, na opinião de analistas, não deixam espaço para crescimento das candidaturas quando a disputa efetiva tiver início. Matarazzo e João Doria têm índices de conhecimento e de rejeição menores, o que faz prever crescimento de aprovação popular na medida em que forem mais expostos na campanha. Para analistas, João Dória Junior leva vantagem sobre seu companheiro de partido, Andrea Matarrazo, que já disputou eleições. Doria seria o fato novo na política paulistana e partiria para a disputa sem qualquer passivo que pudesse ser explorado por adversários.