O ministro Luis Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um recurso em habeas corpus da defesa do ex-ministro e ex-governador Fernando Pimentel (foto), PT para anular uma ação de busca e apreensão em dois endereços ligados a ele realizada no ano passado. No dia 12 de agosto de 2019, a Polícia Federal (PF) realizou a Operação Monograma contra crimes eleitorais e lavagem de dinheiro em 2014, como desdobramento da Operação Acrônimo. Os agentes foram ao apartamento e ao escritório de Pimentel, onde recolheram documentos. A suspeita é de delitos eleitorais, em que empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões. A Polícia Federal investiga se o ex-governador seria sócio oculto destas empresas de consultoria, que teriam sido contratadas para lavar dinheiro recebido ilicitamente de uma construtora. A defesa de Pimentel vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), por entender que a decisão que autorizou a busca e apreensão violou jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).