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Lava Jato fecha o cerco e investigados se veem sem dinheiro e sem ter para onde fugir

Um problema comum a praticamente todos os denunciados na Operação Lava Jato é como movimentar grandes quantias para pagar advogados, multas e as despesas em época de investigação, sem levantar suspeitas. Alguns profissionais já abandonaram seus clientes e outros tentam garantir pagamentos futuros com ou sem a prisão do cliente. Buscar abrigo em outro país, não é uma opção viável para os investigados. Mas o cerco se fechou. Com o avanço das investigações todas as hipóteses têm sido analisadas pelos investigadores, inclusive de fuga para países onde não há acordo de extradição com o Brasil. Cuba e Venezuela estão entre as rotas de fuga. Mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot (foto), aproveitou a sua passagem por Belo Horizonte para mandar um recado: “não adianta esconder bens ou valores fora do Brasil. A cooperação internacional hoje é tão estreita que nós vamos descobrir. Também não adianta fugir do Brasil, fugir da jurisdição brasileira. Nós conseguiremos que a lei brasileira alcance também estes cidadãos”. Essa cooperação internacional permitiu a repatriação de US$ 250 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 785 milhões. Cerca de R$ 500 milhões foram restituídos à Petrobras e R$ 270 milhões ao governo do estado do Rio de Janeiro.

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