Repercutiu internacionalmente e no Brasil a manifestação do presidente Lula (foto/reprodução internet) em relação ao ataque terrorista do Hamas em Israel. Lula estava sendo pressionado a fazer um discurso mais contundente em relação a situação e ontem, ele fez um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e à comunidade internacional para que, “juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio”. Para o presidente, são urgentes uma intervenção humanitária internacional e, também, o cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.
Crianças
Na postagem, o presidente Lula diz que “crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”. A postagem de Lula, no entanto, ainda foi considerada fora do tom e o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, reclamou da “falta de sensibilidade” do governo Lula em relação aos ataques sofridos por seu país nos últimos dias e da ausência da palavra “terrorismo” no comunicado oficial do governo.