Rodrigo Maia (foto) foi um dos responsáveis por fazer Jair Bolsonaro encaminhar a reforma administrativa ao Congresso este ano ao pedir “sensibilidade” para o presidente avaliar a entrega da PEC. Maia defendeu que as medidas de ajuste econômico são ainda mais importantes, em razão da pandemia. A PEC sofre resistência de servidores, porque deve acabar com a estabilidade para os novos funcionários públicos. Em junho, o presidente havia dito que “com toda a certeza” a proposta ficaria para 2021. “É um desgaste muito grande. Eu não estou preocupado com reeleição, mas nós devemos nos preocupar com o brasileiro de forma honesta, justa, e não ser massacrado pela opinião pública por uma coisa que você não fez e não propôs. Então, a guerra da mídia é importante, por isso o atraso no envio da reforma administrativa. O segundo semestre acaba em novembro, por causa das eleições. Isso, com toda a certeza, fica para o ano que vem.”
Rodrigo Maia fala a verdade
Ontem o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, foi curto e grosso: “o ministro Paulo Guedes proibiu que a equipe do Ministério da Economia fale comigo”. Foi mais longe “Dessa forma a minha relação passa a ser com o ministro Ramos”. Tudo em nome da reforma administrativa que chegou ontem ao Congresso. Paulo Guedes esquece que Rodrigo Maia é um político de mão cheia e vai dar um nó nele.