Mais cuidado na indicação da equipe

O presidente Bolsonaro parece que, a partir de agora, vai ouvir mais os seus companheiros de governo. Bolsonaro (foto) já vinha sendo aconselhado a não parar mais no cercadinho do Palácio da Alvorada, porque a cada parada era provocada mais uma crise, pois o presidente não tem mesmo “papa na língua” e, sabendo disto, o povo se aproveita, até mesmo os seus apoiadores. Agora, passada mais de uma semana, há uma aparente calma. Outro ponto em que o governo precisa se precaver é nos convites furados, como o caso do presidente do Banco do Nordeste – indicado pelo Centrão – que ficou apenas um dia e teve que ser demitido por ser enrolado. Agora no caso do Ministro da Educação – uma das pastas mais importantes – depois de ser ocupado por dois ministros malucos, vem um terceiro que apresentou um currículo fajuto e depois de ser anunciado ministro não vai nem tomar posse. E os órgãos de informação do governo não estão funcionando? Paralelo a tudo isso, os conselheiros de Bolsonaro estão tentando que ele faça um “ministério de notáveis”. Na verdade, o presidente fez um ministério excepcional quando tomou posse. E provavelmente como nenhum outro presidente tenha feito. Mas está colocando tudo a perder.