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Ministério Público Federal, sem apoio o Supremo, desiste do reajuste salarial muito acima da inflação

O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) decidiu ontem voltar atrás no pedido de aumento de 16% no salário dos procuradores da República, aprovado pela categoria em julho. A decisão foi tomada em uma reunião extraordinária, convocada para a manhã de ontem pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter rejeitado na quarta-feira (9) um aumento no salário dos ministros, que serve como base do teto do funcionalismo público. Em julho, o Conselho aprovou, por unanimidade, o aumento de 16%, que não constava na proposta de orçamento apresentada inicialmente por Janot (foto), mas foi incluído por iniciativa da futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse em 17 de setembro, passando a responder pelo orçamento da instituição. Sem o aumento dos ministros do STF, o reajuste dos procurados poderia vir a ser considerado inconstitucional, pois alguns salários ultrapassariam o teto do funcionalismo. “Não há como insistir na revisão dos vencimentos”, disse Dodge durante a reunião dessa quinta-feira.

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