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Ministros do Supremo enfrentam ‘tomataço” em São Paulo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes evitou comentar o embate com o também ministro Luís Roberto Barroso e se recusou a responder se iria pedir desculpas ou não. “Vamos nos ocupar de temas produtivos. Acabei de falar agora sobre a mudança de regime, da necessidade de debate. Não vamos dedicar a esse tipo de […] Tá tudo bem, então?”, disse aos jornalistas na saída do XVI Encontro Nacional de Direito Constitucional, que realizado na sede do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), localizado no Centro de São Paulo. Gilmar também rebateu avaliação negativa contra o Supremo e críticas contra ele. “A nossa função é uma muito difícil, porque a nossa função é muitas vezes contra a majoritária. Nós temos que muitas vezes desagradar as pessoas. Quando nós concedemos, por exemplo, habeas corpus para uma pessoa, em geral as pessoas querem que todos fiquem presos, né, mas nós temos que respeitar os direitos”, disse. “Eu não acredito que seja assim [sua avaliação negativa]. Eu ando aqui em São Paulo e todos querem tirar foto comigo”, completou. Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes protagonizaram na quinta-feira (26) uma tensa discussão no plenário do STF. A discussão começou quando Gilmar criticou a forma como o Rio de Janeiro – estado de origem de Barroso e em grave crise fiscal – vinha utilizando dinheiro de terceiros depositados na Justiça para pagar dívidas que tinha com pessoas e empresas. Ao chegarem a evento, na Faculdade de Direito IDP, os ministros Gilmar Mendes (foto) e Alexandre Moraes foram recebidos por um “tomataço”, promovido por um grupo de manifestantes que criticavam as últimas decisões do Supremo, especialmente a concessão de liberdade a pessoas presas na Lava Jato.

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