Um presidente desbocado, que desrespeita o povo brasileiro um dia e outro também; um militar profissional, ministro da Defesa, que manda recados ameaçadores à democracia; um senador, outrora inimigo hostil do atual presidente, conduzido por este ao centro do poder e em seu lugar, como suplente, vai assumir a mãe dele e, sacramentando esse escabroso cenário, um indicado para ministro do Supremo Tribunal por ser “terrivelmente evangélico”, num Estado laico. E ainda querem que acreditemos que este país é governado. Estive pensando quem foi que inventou um maldoso apelido para Bolsonaro (foto), chamando-o de Bozo. Aí me lembrei de uma frase de Machado de Assis que elucida o fato: “As alcunhas são como as mofinas: não têm autor.” (Foto reprodução internet)