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O Aliança vai tentar a biometria para ser aceito pelo TSE

A estratégia para a criação formal da Aliança pelo Brasil, partido liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, tem como um dos focos o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar a validação pelo sistema biométrico das cerca de 492 mil assinaturas exigidas e não a via eletrônica, disse nessa segunda-feira à Reuters Admar Gonzaga, secretário-geral da comissão provisória da legenda. “A única coisa que se desenvolve é um sistema em que a pessoa pelo celular ou em um posto de coleta nosso coloca o dedo, o programa está conectado e com toda a segurança à Justiça Eleitoral, se essa biometria for considerada válida, acabou”, disse. “Apoio não vai faltar, as pessoas estão indóceis querendo apoiar”, completou Gonzaga (foto), que é advogado eleitoral e ex-ministro do TSE.Segundo dados atualizados do TSE, há 111,6 milhões de eleitores identificados por meio de biometria no Brasil de um eleitorado total de 147,4 milhões. Isso significa que três em cada quatro eleitores no país já são identificados biometricamente. Gonzaga afirmou que o partido vai apresentar uma consulta ao TSE para permitir o uso da biometria para validar esses apoiamentos. Para ele, a medida ajudaria a Justiça Eleitoral que passa por problemas de pessoal, de caixa e orçamento. Hoje o TSE deverá decidir se é válida a assinatura digital. A tendência é que o tribunal mantenha a obrigatoriedade de coleta de assinatura serem conferidas e validadas pela Justiça Eleitoral nos processos de formação de novos partidos.

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