Em 2018, o PSDB encolheu ao perder o voto antipetista para Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, tem passado por forte desgaste interno. O então governador de São Paulo João Doria(foto) havia ganhado as prévias para ser o candidato tucano à presidência da República. A pressão contrária de correligionários foi tão forte, porém, que Doria deixou a disputa. Agora, os tucanos podem entrar na 1ª eleição nacional desde sua fundação sem um candidato para lançar a presidente da República. A redução do partido começou ainda em 2014, quando a sigla teve uma queda de 37% no número de no número de governadores eleitos, em relação a 2010. E, em 2018, a diminuição foi de 40% quando comparado com o ano eleitoral anterior.
Queda contínua
Quanto às eleições municipais, o partido tem registrado uma queda contínua no número de prefeitos eleitos desde as eleições realizadas em 2000, com uma exceção em 2016, quando teve um aumento de 16%. Em 2020, a sigla deixou de comandar 289 municípios, representando uma redução de 36%. Na Câmara dos Deputados, o partido também vem perdendo espaço. De 1998 até 2018, o PSDB foi de 99 cadeiras para 29, uma perda de 70 lugares. A queda no número de parlamentares na Câmara foi contínua, com o partido tendo menos deputados a cada ano. Goste-se ou não, o PT fez e faz a luta política para não sucumbir. Lembro que Lula liderava a disputa em 2018 mesmo na cadeia e levou seu candidato ao 2º turno. O PSDB foi acumulando experiência em largar os seus pelo caminho. (Foto reprodução internet)