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O tempo é curto e os problemas são muitos

O tempo é curto, exíguo mesmo, mas, pior de tudo, traiçoeiro. Hoje, quem sabe amanhã, pode terminar em tempestade ou em céu de brigadeiro. Mas, de qualquer maneira, é sob este tempo que Lula (foto) terá que decidir como fará para continuar pagando, já em janeiro, o Auxílio Brasil- ou já será novamente o Bolsa Família- de R$ 600 acrescido dos R$ 150 para cada filho menor de seis anos, um benefício prometido em campanha que, certamente, ajudou muito na conquista e manutenção de votos. Fosse só isto e até que não estaria tão ruim. Lula precisa ainda definir em quanto estará disposto explodir o chamado “teto de gastos” para assegurar recursos para setores como saúde, habitação população, cultura e outros que possam estar esquecidos neste comentário e que foram preteridos na proposta orçamentária que o governo Bolsonaro enviou ao Congresso. A questão é delicada e será usada politicamente por políticos(?) de oposição, como Valdemar Costa Neto, que promete “detonar” a PEC que permite estourar o teto de gastos para pagar os R$ 600 aos carentes. É sua vingança pela punição que o seu PL recebeu do TSE por tentar anular as eleições que seu aliado perdeu. O relator do orçamento a União, o peemedebista Marcelo Castro, já avisou que espera até amanhã pelas propostas petistas, pois precisa fechar o orçamento que precisa ser analisado no Senado e depois enviado à Câmara para o país não correr riscos de entrar em 2023 sem orçamento o que significa iniciar o ano com o mesmo orçamento de 2022. Este é um risco que Lula não pode correr. Mas precisa de agir rápido e impor mais do que sua vontade, sua liderança e bom senso. Agir com prudência e, defendem seus aliados, ao lado de quem pretende ser seu ministro da Fazenda. O tempo é curto, as propostas são muitas e diversas, mas sem precipitação e empáfia dá para resolver. (foto/reprodução internet)

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