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Blog do PCO

O voto para melhorar o quadro político

Pelo calendário, que os mais antigos chamavam de folhinha, o ano vai terminando. Faltam pouco mais de duas semanas para entrarmos no 2022, carregando nas costas os mesmos problemas, alguns até agravados, de 2021. Problemas sanitários, problemas econômicos, desemprego, fome, miséria, são alguns dos que nos esperam no próximo ano, mas talvez nada seja mais grave do que a crise política que, aliás, é causa de muitos dos problemas que temos vivido e que ainda vamos viver por um bom período. Que eu me lembre, nunca o país enfrentou tanta escassez de lideranças políticas e de gente comprometida com seu papel na vida pública. Nunca, nem mesmo no período da ditadura, que alguns preferem chamar de regime militar, se viu uma classe política tão despreparada, tão incapaz de dialogar, tão grosseira com o eleitor e entre si. O despreparo é visível e a falta de lhaneza apenas confirma e torna visível a incapacidade para o exercício da ´política. Em 2018 o eleitor queria mudanças e votou mal. Reelegeu velhas raposas- olha o centrão intacto aí – e trouxe para a vida pública pessoas despreparadas, muitas piores das que foram abatidas nas urnas. O resultado está aí. Nada mudou e o que mudou foi para pior. E que não culpem a pandemia por todos os nossos males. Nossos problemas podem até ter sido agravados por ela, mas sua origem, em boa parte, está nas urnas de 2018. É com o que temos que vamos entrar em outro ano eleitoral. O mínimo que podemos esperar é que a disputa de 2022 seja em melhor nível- como aliás vem sendo proposto pelo governador João Doria que disputará a presidência pelo PSDB- e que o eleitor se conscientize que sua preocupação na escolha tem que ir além, muito além, do presidente e dos governadores. Se queremos mudar o país, precisamos melhorar a qualidade de nosso Legislativo e esquecermos os valentões e fanfarrões. (Foto reprodução internet)

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