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Os candidatos e as redes sociais

Paulo César de Oliveira
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As redes sociais podem ajudar os candidatos a se tornarem mais conhecidos do eleitor e defender suas ideias, mas também podem ser uma arma letal. Uma palavra usada equivocadamente, um gesto mais brusco ou uma frase infeliz pode se tornar uma dor de cabeça sem fim. Muitos dos postulantes à prefeitura de Belo Horizonte já utilizam desta ferramenta, como o candidato do PSB, Paulo Brant; o do PSDB, João Leite; do PROS, Eros Biondini; do PMDB, Rodrigo Pacheco; do PT Reginaldo Lopes; do PSD, Délio Malheiros e do PDT, Sargento Rodrigues. Entrando agora nessa seara, o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil (foto) se apresenta como o anti político. “Não vivo de cargo político”. “Nós estamos no pré-modernismo político”. “Esse modelo não adianta”. “Temos que partir para a ignorância”. “A ignorância é a palavra que suscitou a ciência moderna. Só sei que nada sei. Vamos começar a falar: do jeito que tá não dá”. Estas são algumas das frases que mostram que se no horário eleitoral gratuito do rádio e na televisão, Kalil não puder expressar o seu pensamento, ele poderá ser conhecido na internet. Quem disse que eleição não pode ser divertida?

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