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Para o governo, a greve acabou. Agora a conta está chegando

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen (foto), afirmou ontem que o governo espera ver devolvidos à população, “de alguma maneira”, os benefícios concedidos aos caminhoneiros na redução do preço do óleo diesel. “O retorno que esperamos para a população é que o recálculo das planilhas em função do recálculo do custo dos fretes reflita também, de alguma maneira, o benefício que os caminhoneiros ganharam no movimento”, disse Etchegoywn. O ministro reconheceu, porém, que haverá reflexos desse processo para o contribuinte. Etchegoyen fez a declaração no Palácio do Planalto, após reunião do grupo de monitoramento da retomada do abastecimento. Segundo o ministro, o governo, no curso das negociações, cedeu “na medida do necessário”. Nem mais, nem menos. Ele acrescentou que a população, que em sua maioria apoiou a greve, “tem participação nas soluções”. “Tivemos um apoio de 80% a 90% da população à manifestação. O governo não produz dinheiro, arrecada recursos. Obviamente quem apoiava a greve e apoia as soluções teria sua cota de responsabilidade, de participação no financiamento disso. No final, somos nós, contribuintes. E isso inclui até mesmo os caminhoneiros”, enfatizou. Edição extra do Diário Oficial da União, ontem, publicou os cortes de benefícios tributários e no orçamento que serão feitos para assegurar os quase R$ 10 bilhões que serão necessários para o subsídio ao diesel. O SUS e educação sofreram cortes orçamentários.

 

Fim da greve

De acordo com Etchegoyen, o governo entende que as mobilizações ainda existentes nas estradas não são parte da mobilização dos caminhoneiros. O entendimento é que a greve acabou há mais de dois dias e o que resta são “bloqueios criminosos de grupos infiltrados nas estradas”. “Vínhamos dizendo que lidamos com bloqueios criminosos de grupos infiltrados nas estradas. Os problemas causados continuarão mobilizando o governo para enfrentá-los”, acrescentou o ministro. Etchegoyen destacou ainda que não há mais bloqueios e aglomerações nas rodovias e disse que o país está voltando à normalidade.

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