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Para quem acredita, Stédile diz que MST é apartidário

O coordenador do MST, João Pedro Stédile (foto), foi o destaque entre os homenageados com a Grande Medalha, ontem em Ouro Preto. Foco da insatisfação popular com o governo estadual e com a lista de agraciados que para os organizadores das manifestações “tinha muita gente que não merece homenagens” Stédile, em entrevista, criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) e poupou o governo de Fernando Pimentel (PT). Mesmo dizendo-se insatisfeito com o governo federal e sua política econômica, Stédile disse que o MST não apoia os pedidos de impeachment da presidente. Ele garantiu que o movimento que coordena com mãos de ferro, “não é pró nem contra governo, o MST é autônomo dos governos, da política dos partidos, mas sempre que o governo acerta nas suas políticas pro povo nós batemos palma, sempre que o governo erra nas suas políticas para o povo nós temos que criticar”. Segundo ele,  o governo Pimentel, que ele disse ser uma grande surpresa depois da hegemonia do PSDB em Minas,  “está acertando”. No entanto, quando questionado sobre o desempenho de Dilma, disse que a presidente está errando muito. “Dilma é que está errando muito. Errou ao montar o governo, errou ao escolher o ministro da Fazenda, que para nós dos movimentos é um infiltrado, está errando nessa política dos ajustes neoliberal. Nós compreendemos que o país passa  por uma crise econômica porém essa crise pode ter outras saídas que não seja penalizar os trabalhadores. Não podemos aceitar que o governo tenha feito cortes na saúde, educação, moradia. Esperamos que o governo recupere o Orçamento e priorize as políticas sociais. E, para isso, tem que abandonar a política do superávit primário, e fazer os investimentos sociais”, disparou João Pedro Stédile. Quanto ao impeachment, ele disse que todas as pessoas têm o direito de se manifestar nas ruas, mas que “a direita não tem o direito de pedir o golpe nas ruas, e pedir golpe de um governo eleito legitimamente é crime, inclusive pela Constituição. Nós achamos que é preciso preservar a democracia. Todos os movimentos populares vão.

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