O comentário entre os deputados federais ontem foi o de que o preferido do presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga que será deixada em novembro pelo ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal, o atual presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha (foto), não decepcionou. Ao decidir por conceder prisão domiciliar para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), os deputados acreditam que ele acabou por carimbar a sua passagem para a Suprema Corte. Queiroz foi preso no dia 18 de junho por suspeita de chefiar um suposto esquema de rachadinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). O benefício também se estende para Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Queiroz, que está foragida há três semanas. Resta saber se Noronha é “terrivelmente evangélico”, perfil desenhado pelo presidente para definir o novo ministro do STF.
Passagem para o Supremo Tribunal Federal
