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Blog do PCO

Pimentel critica leviandade de Brasília

Algumas medidas foram anunciadas, ontem, pelo governador Fernando Pimentel, no Palácio da Liberdade, para minimizar os impactos dos problemas causados pelo movimento dos caminhoneiros. Pimentel disse que reforça “o nosso compromisso com a democracia e não mediremos esforços para que o povo mineiro não seja ainda mais sacrificado pela leviandade de Brasília”. O governador decretou ponto facultativo até sexta-feira, para “minimizar o uso de combustível, a fim de preservar os serviços essenciais”. A medida também se estende às escolas da rede estadual que terão as aulas suspensas. A Polícia Militar também continuará escoltando caminhões-tanque até os postos para minimizar a escassez de combustível.

 

Decisão do governo federal vai impactar Minas

Irritado com a pressão do governo federal para que os estados reduzam o valor do ICMS dos combustíveis, o governador Fernando Pimentel falou que a tributação do ICMS no diesel é a mesma desde 2012. “Não aumentamos nada sobre o diesel desde que entramos no governo, pelo contrário, até atuamos para reduzir”. O estado quer colaborar, segundo o petista, desde que não seja mais sacrificado do que já é e são os estados brasileiros, com essa tributação. A proposta do governo federal de zeramento da Cide e do PIS/Cofins vai significar uma perda de R$ 40 milhões por mês, o mesmo que custa o transporte escolar mensalmente. Os estados, segundo Pimentel, já estão no limite e esse problema não é dos estados, é do governo federal e da política equivocada da Petrobras.

 

Política de preços irresponsável

Antes de se reunir com seus auxiliares, Pimentel postou na sua rede social que a origem da crise que levou à greve dos caminhoneiros é, sem qualquer dúvida, a política de preços irresponsável e perversa adotada pela Petrobrás desde julho do ano passado, completamente descolada da realidade das famílias brasileiras. Em um cenário em que as políticas federais não vêm surtindo efeito na retomada da economia e do emprego – falta trabalho a 27,7 milhões de brasileiros –, reajustes quase diários para diesel, gasolina e gás de cozinha são inaceitáveis.

 

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