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Planejamento descarta novos aumentos de impostos

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira (foto), descartou o aumento de mais impostos neste momento. Em entrevista a rádio CBN , ele afirmou que uma avaliação do reajuste tomado na semana passada deve ser feita daqui a dois meses: “No momento, as nossas posições e as ações adotadas são essas. No futuro, nós teremos que avaliar a realização das receitas, a evolução da arrecadação, inclusive, dessas ações que nós tomamos pra fazer a conjectura sobre outras alterações. Então, eu diria que, para o momento, não há essa proposta (de novo aumento)”. Oliveira também explicou que a maior despesa do governo é a Previdência Social, que deve ultrapassar 57% dos gastos federais neste ano. E aproveitou para cobrar a aprovação da reforma: “A maior despesa do governo é a previdenciária, que conta 57% da despesa. E essa é uma despesa que não tem controle administrativo. Ela vai crescendo conforme a inflação, conforme a inclusão de novas pessoas no sistema. Então, se nós não contivermos essa despesa, que é a principal de todas, é muito difícil controlar as despesas do governo”. O ministro ainda defendeu a liberação de verbas para emendas parlamentares. Segundo ele, trata-se de mais uma contribuição obrigatória destinada às necessidades dos municípios, como saneamento, calçamento de ruas, construção de pontes e abertura de postos de saúde.

 

Fazenda diz que se for preciso…

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi menos enfático. Para ele um novo aumento de impostos não está em discussão no momento, mas que “é possível, se necessário”. “Não discutimos isso, inclusive porque é uma situação que não se coloca no momento. Tudo é possível se necessário (…). Mas, hoje, estamos trabalhando, sim, em concretizar outras receitas que são receitas, digamos assim, confirmadas”. Entre as novas receitas que entrarão no caixa do governo, Meirelles citou o pagamento antecipado de outorgas do aeroporto do Galeão e a liberação para a União dos depósitos judiciais da Caixa Econômica Federal. “Estamos trabalhando intensamente nisso para garantir que de fato essas receitas possam ser contabilizadas o mais rápido possível”. Segundo o ministro, todas as medidas podem ser avaliadas, dependendo dos fatos e dos impactos econômicos. Outra hipótese é a adoção de um Programa de Demissão Voluntária, ou de redução de jornada de trabalho para o servidor público federal como forma de reduzir despesas. O governo, segundo o Ministério do Planejamento, deverá editar uma Medida Provisória nos próximos dias implantando as medidas. Com o G1.

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