Apesar dos rumores de que poderia deixar o cargo, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (foto), disse ontem, em Brasília, que não tratou dessa possibilidade com o presidente Jair Bolsonaro, com quem esteve reunido por pouco mais de uma hora no Palácio da Alvorada. “Nós nem conversamos sobre isso. Conversamos sobre as tarefas do ministro da Casa Civil a partir do meu retorno das férias. Na verdade, eu chegaria hoje(ontem) , mas consegui antecipar e nós conversamos sobre a rotina normal, fica tudo igual, não mudou nada”, garantiu a jornalistas ao sair do encontro. O ministro acrescentou ainda que teve uma reunião de trabalho com Bolsonaro, que já lhe deu “uma série de determinações”. Sobre a exoneração de Vicente Santini, considerado o número dois da Casa Civil, na última semana, o ministro garantiu que o assunto é “página virada”. “Conversamos sobre isso, mas isso é página virada, está resolvido e ponto final. O presidente tomou suas decisões. O presidente é o meu líder. A decisão que ele toma é a que deve ser acatada”, afirmou.
No Congresso
Amanhã, Onyx será o representante do presidente Jair Bolsonaro na sessão de abertura dos trabalhos do Congresso. O ministro levará ao Parlamento a mensagem presidencial, que foi revisada por Bolsonaro ontem. Ele adiantou que, além de ressaltar a importância das reformas administrativa e tributária, a mensagem trata ainda do combate à criminalidade e à corrupção e do fortalecimento da imagem do país no exterior. “Nós recuperamos no primeiro ano [de governo] a confiança interna no Brasil e recuperamos a confiança externa no Brasil. Hoje, aonde quer que a gente vá, os países olham para o Brasil com certeza e que aqui tem presente e tem bom futuro, quer para o investidor externo, quer para o investidor brasileiro e quer para a sociedade brasileira”, disse.