A pressão dos partidos alinhados ao PT para acabar com a autonomia do Banco Central, os presidentes da Câmara e do Senado saíram em defesa da autonomia da instituição. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), do PSD, disse que a independência do órgão “afasta critérios políticos”. Além disso, considera Roberto Campos Neto preparado e afirmou ver o presidente Lula como determinado a combater a fome e buscar estabilidade para o país. Segundo ele, “são todos homens de boa intenção. Quando esses homens se reúnem, os problemas se resolvem”. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, garantiu que a autonomia do BC não retroagirá e afirmou que “o Banco Central independente é uma marca mundial, o Brasil precisa se inserir neste contexto.”
Reflexos
A expectativa no governo é de que as críticas do presidente Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tenha reflexo na próxima reunião do Copom (Conselho Monetário Nacional) no dia 16 (quinta-feira). Na reunião será anunciada uma nova meta para o IPCA de 3,25 para 3,5% para 2023.
Roberto Campos pode falar
Roberto Campos Neto, que tem a mesma categoria de seu avô, Roberto Campos – que marcou época – é o convidado da jornalista Vera Magalhaes para participar segunda-feira do programa Roda Viva. Com certeza, o presidente do Banco Central terá oportunidade de se defender de tantos ataques que vem sofrendo do presidente Lula. E ele só pode ser tirado da presidência do BC através do Senado e Câmara Federal. (Foto/reprodução internet)