A posse de Romeu Zema (foto) no seu segundo mandato no governo de Minas, ontem, na Assembleia Legislativa de Minas, foi presidida pelo deputado Antônio Carlos Arantes. Entre as prioridades elencadas por Romeu Zema, para os próximos quatro anos, ele citou a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a formalização de um acordo com a mineradora Samarco e suas controladoras (Vale e BHP Billiton) para garantir compensação financeira por conta do rompimento de uma barragem em Mariana, em 2015. Ele também citou a construção de hospitais regionais, reforço na segurança pública e a construção do metrô de Belo Horizonte e do Rodoanel metropolitano como objetivos da gestão. Zema buscou dar dimensão nacional. Uma das questões levantadas por ele é se a responsabilidade social é mais importante do que a responsabilidade fiscal na gestão pública. As duas, segundo ele, tem que caminhar juntas.
Descrença
Zema também lembrou de que quando “Assumi o governo de Minas Gerais em uma situação de total descrença com a política, em um dos piores momentos da história desse estado. As galerias estavam lotadas de prefeitos em greve simbólica, que protestavam contra um calote inédito provocado pelo Executivo estadual passado. As manifestações que emergiam transformaram o momento solene em cobrança, justa, é verdade, mas que, naquele momento, sequer havia tomado conhecimento do seu tamanho”. (foto/reprodução internet: Governador Romeu Zema e o vice Mateus Simões)