A frente da sede do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) amanheceu nessa terça-feira com uma “decoração” diferente: recebeu uma homenagem fúnebre pela “morte” da Justiça Eleitoral. “Jazia’ à frente do tribunal uma enorme coroa de flores com a inscrição “Justiça Federal 24.02.1932 + 09.06.2017”. As datas referiam-se a criação do tribunal pelo governo Getúlio Vargas e ao julgamento pelo TSE do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. Também foram colocados na calçada quatro “lápides” com fotos dos ministros do TSE Tarcísio Vieira, Napoleão Maia, Admar Gonzaga e Gilmar Mendes, que votaram pela absolvição da chapa. Sob cada foto dos ministros foi colocada a inscrição “Assassinou a Justiça Eleitoral Brasileira”. O protesto traz logo à lembrança uma das frases memoráveis do relator do processo, ministro Herman Benjamin (foto): “Eu recuso o papel de coveiro de prova viva. Posso até participar do velório, mas não carrego o caixão”.
Protesto fúnebre
