O PT teve o seu dia de vidraça nessa terça-feira (25), no Plenário da Assembleia Legislativa. Um grupo de professores ocupou as galerias para pedir a aprovação de PEC que efetiva mais de 70 mil servidores da área de educação, que atuam no Estado de forma precária. Uma PEC semelhança já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal. Por orientação do governo a bancada petista é contra a nova emenda constitucional. Por causa deste posicionamento, foi vaiada e xingada durante toda a reunião plenária em que poucos petistas, e praticamente nenhum dos neo governistas, se aventuraram em comparecer. Mas o destaque do Plenário ficou por conta do vice presidente da Casa, Hely Tarquínio (foto), do PV, que tentava de todas as formas levar adiante a reunião, controlando a manifestação dos professores. Apelou para o bom sendo das galerias barulhentas. Ameaçou acabar com a reunião. Suspendeu os debates por três vezes em busca de entendimento. Falou em ética, dialética para ao final, já impaciente com o “inconsciente coletivo” das galerias decretar: “deixa o pau quebrar”. E o pau quebrou nos discursos e nas vaias.
