A ideia de trabalhar com um grupo de pessoas dispostas a abrir mão de altos salários para doar seus conhecimentos para a população parecia um caminho seguro para governador Romeu Zema. Ao assumir o governo, contou com a colaboração de empresas especializadas em análise de currículos. Parecia que tudo ia bem, até que começou a doer no bolso. Além de não abrir mão dos salários, o governador enfrenta dificuldade em mantê-los no cargo devido ao valor que recebem, bem abaixo do mercado. O vice-governador Paulo Brant (foto) disse que o governo busca “uma maneira de melhorar um pouco para que a gente tenha no secretariado pessoas competentes, qualificadas e que vivem dos seus salários”. Alguns salários estavam sendo complementados com jetons pagos em participação de conselhos de empresas como Cemig e Codemig. O salário de R$ 10 mil pagos aos secretários é considerado baixo.