“Eu, Luiz Inácio Lula da Silva (foto/reprodução internet), fui casado, tive cinco filhos, oito netos e uma bisneta. Eu sou contra o aborto. Entretanto, como o aborto é realidade, a gente precisa tratar como uma questão de saúde pública”, afirmou o petista, na Itália. “Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior que o criminoso que fez o estupro. É, no mínimo, uma insanidade isso.” Em sua avaliação, a atual legislação sobre o tema já garante que o Brasil aja de forma “civilizada” na temática. A Câmara aprovou a urgência do projeto na quarta-feira, 12. A votação relâmpago aconteceu de modo simbólico e sem que o nome do projeto fosse citado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quando pautado no plenário. Ontem aconteceram manifestações contra o projeto, inclusive em São Paulo e Porto Alegre. Uma grande mobilização nas redes sociais obrigou o governo a se manifestar e o presidente da Câmara recuar em relação ao chamado “projeto do estupro”.