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Blog do PCO

Radicalizaram a bestialidade no Brasil

Triste ver a morte de uma criança, o pequeno Arthur, neto de Lula, filho de Sandro, vítima de meningite, ontem, em São Paulo, se transformar em palco para exibição da bestialidade humana em um estágio muito avançado. A exploração política do fato pelos aliados de Lula, e a agressividade dos adversários, em quase orgasmo pelo sofrimento do ex-presidente, evidenciou o quanto o ambiente político no país está radicalizado e quão desprezíveis são os valores morais e humanos de muitos de nossa gente. A se lamentar, em especial, a desmedida reação de Eduardo Bolsonaro (foto), sim o filho do presidente, com mandato de deputado federal, que atacou a decisão judicial de conceder ao ex presidente o autorização para comparecer ao enterro do neto. Para o filho do presidente, sempre um deles, a decisão, que para especialistas apenas respeita a lei, foi a concessão de um privilégio absurdo, “que só deixa o larápio em voga posando de coitado”. Para coroar o Febeapa – Festival de Besteira que Assola o País, criação do magistral Stanislaw Ponte Preta, surgiu alerta de que a ida de Lula ao velório detonou a articulação de um esquema, armado por seus seguidores, para a sua fuga. Menos, gente. Menos radicalização, menos criatividade. Mais respeito. Mais sentimento cristão.

 

Saída de Lula para velório de neto gera discussão nas redes socais

Gleise Hoffmann e Eduardo Bolsonaro puxaram a briga que se formou nas redes sociais sobre a autorização para o ex-presidente Lula deixar a prisão e ir ao enterro do neto de apenas 7 anos. Coube ao presidente do Sendo, Davi Alcolumbre tentar acalmar os ânimos. Ele divulgou em seu Twitter que “antes de abraçar a vida pública e nos tornarmos políticos, somos filhos, pais, irmãos e avós. Essa característica nunca deve ser abafada pela transitoriedade de qualquer cargo. Nesse sentido, eu me solidarizo à família do ex-presidente Lula para desejar resiliência e muita força para superarem a morte precoce do pequeno Arthur”. A briga passou de fogueira das vaidades para as mesquinharias do dia a dia.

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