Como vai terminar o dia hoje, ninguém sabe. Vamos iniciar uma semana com muitas dúvidas políticas e sem um norte definido na economia. Os números que a cada dia as diferentes agências e órgãos oficiais que medem as perspectivas do mercado e o ânimo do empreendedor, se mostram diferentes a cada rodada. Há muitas incertezas o que leva, já advertiu o ministro Meirelles, a um otimismo exagerado num determinado momento e, logo após, a um pessimismo sem fundamento lógico. Esta gangorra em nada contribui para o país sair do buraco em que se meteu, ou nós o enfiamos. Muito do que tem ocorrido é resultado da irresponsabilidade política dos diferentes grupos atiçados, não se pode esquecer, por ações atabalhoadas das chamadas autoridades do Judiciário e do Ministério Público, com seus pronunciamentos bombásticos, em busca de que não se sabe bem. É preciso controlar esta excitação. Respeitar a lei. E não impedir que a roda gire. O país não pode se alimentar de boatos, de posicionamentos sem fundamentos consistentes – de um lado e de outro, que fique claro- como se estivesse sob o comando de garotos birrentos, que agem como se donos do jogo fossem. Se estamos perdendo, se não temos maioria, vamos impedir o jogo, desligar a luz e não deixar que nada aconteça. Precisamos nos livrar deste tipo de comportamento. Claro que é preciso debater, analisar. Pesar os prós e os contras. Não se deve decidir apenas porque alguns querem ou porque foi o decidido no balcão de negócios. É do embate de ideias que saem as melhores decisões. Parar o país, por mais graves que sejam os fatos, não é solução. Assim como não é solução a mudança de equipe, no caso ministros, na tentativa de acalmar grupos. Prudência. A cada mexida pode ficar pior. A advertência, neste momento, serve para todos.
Se o hoje não dá para prever, o amanhã então…
