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Senado não quer saber o que acontece com fundos

Depois de retirado o apoio de sete senadores, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão não vai sair do papel. A maior parte das desistências, seis delas, veio da bancada do PSB que voltou atrás em peso. O prazo para retirada de assinaturas era até meia-noite da quarta-feira. A coleta de 32 assinaturas, cinco a mais que o mínimo necessário, foi liderada pelos senadores Aloysio Nunes Ferreira, (PSDB-SP) e Ana Amélia (PP-RS).  Eles protocolaram o pedido para a criação da comissão na última terça-feira (7). “Estou desolada: uma CPI dessas é a oportunidade para desvendar o mistério que existe em alguns setores que impactam sobre o interesse da classe trabalhadora. São funcionários de empresas estatais cujos fundos de pensão tiveram, em muitos casos, uma gestão temerária”, disse Ana Amélia. Segundo a senadora, foram feitas aplicações de alto risco que provocaram “prejuízos incalculáveis e irreparáveis aos aposentados”. Ana Amélia (foto) disse ainda que não conversou com parlamentares que retiraram assinaturas, nem mesmo com o colega de partido Ivo Cassol (RO), o sétimo nome que recuou no apoio. Para ela, o assunto não se esgota com o arquivamento do pedido de CPI, já que continuará sendo discutido em audiências públicas de comissões da Casa.

A lista de entidades com contas que seriam investigadas com a criação da CPI engloba a Previ, dos servidores do Banco do Brasil; a Petros, dos servidores da Petrobras; a Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal; e o Postalis, dos servidores dos Correios.

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