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Senadora protegida de Lula e processada na Lava Jato defende delação de Palocci

A senadora paranaense Gleisi Hoffmann (foto), a preferida de Lula para assumir a presidência nacional do partido, defendeu ontem que o Ministério Público e o Judiciário aceitam a proposta de delação feita pelo ex-ministro Antônio Palocci. O ex-ministro da Fazenda de Lula, e da Casa Civil de Dilma, afirmou, ao final de depoimento ao juiz Sérgio Moro, estar disposto a colaborar com as investigações da Lava Jato, a qualquer momento e contar tudo o que sabe, inclusive com documentos. “Estou às ordens quando o senhor desejar e tenho material para, certamente, aumentar em um ano o seu trabalho”, disse ex-ministro que está preso desde o ano passado. Para a senadora petista, que juntamente com seu marido Paulo Bernardo, também ex-ministro de governos petistas, está sendo processada dentro da Lava Jato, deixar de ouvir Palocci, e também o ex-governador Sérgio Cabral, “seria muito ruim”. Na sua opinião, o ex-ministro foi muito contundente em sua fala e certamente tem muito a revelar sobre outros setores. “Mesmo que ele fale alguma coisa do PT, será muito ruim deixar de ouvi-lo”. A senadora, apesar de defender a delação de Palocci é contra a operação que apura corrupção nos governos petistas e acusa a força tarefa que cuida das denúncias de ser parcial.

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