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Blog do PCO

Sindicalistas querem parar a cidade amanhã.

Os sindicatos ligados a Cut em Minas estão mais interessados em parar todos os serviços do que levar os manifestantes para as ruas, amanhã, dia convocado pelos sindicalistas para uma greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária e a flexibilização da terceirização. Pelo menos é o que deu a entender a presidente da Cut em Minas, Beatriz Cerqueira (foto). Ela disse ontem que não espera um volume grande de pessoas se manifestando, pois, a ideia é a de parar todos os serviços. Para que isto aconteça basta que o trabalhador permaneça em casa. Um dos principais pontos contestados pelas centrais sindicais é o fim do imposto sindical. A CUT foi a entidade sindical que mais recebeu contribuição sindical no ano passado, chegando a 59,8 milhões de reais. A Força Sindical, de Paulo Pereira da Silva, recebeu 46,6 milhões de reais. Beatriz Cerqueira alega que este não será um problema para a entidade, que já existia antes do repasse criado por Lula. O que preocupa, segundo ela, são os direitos dos trabalhadores. A Cut está com mobilização em 53 cidades mineiras.

 

“Será a maior greve geral desde 1980”, diz Humberto Costa

Se confirmada a previsão do líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o país pode parar nessa sexta-feira. Segundo Costa, cerca de 50 categorias já declararam apoio ao ato contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputado. Para o petista, a paralisação será a maior das últimas três décadas. “Não tenho dúvida que será a maior greve geral do país desde 1980. O povo vai mostrar a sua força e dizer que não aceita essas mudanças que estão sendo orquestradas por uma elite mesquinha que quer manter e ampliar os seus privilégios e um governo ilegítimo, que está prestes a cair de tão podre”, disparou o senador.

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