A resposta do governo as manifestações da semana passada, será dada hoje, durante a reunião entre representantes das centrais sindicais e senadores no Congresso Nacional. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados e a partir desta semana será analisada no Senado. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (foto), o Paulinho da Força, disse que os sindicatos não aceitam a proposta como está e que eles estão dispostos a negociar com o governo. Ele disse que fará um apelo para o presidente Michel Temer para fazer algumas alterações na proposta para ver se, “quem sabe a gente consiga fazer com que Brasília ouça as vozes das ruas”. Um dos problemas que o governo enfrenta no Senado começa com o líder do PMDB, senador Renan Calheiros, que já avisou que vai dificultar para o governo a aprovação da matéria. Um dos pontos da reforma que incomoda os sindicatos é o fim do imposto obrigatório, que levaria muitos sindicatos a fecharem as portas.O Brasil tem mais de 16 mil sindicatos que arrecadam R$ 3,5 bilhões anualmente com o imposto que a reforma trabalhista pode extinguir.
Sindicalistas vão ao Senado tentar mudar reforma trabalhista
