A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu estender a mais oito executivos presos na Operação ‘Lava Jato, ‘ a decisão de revogar a prisão preventiva do dono da UTC, Ricardo Pessoa (foto), e determinar o seu recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica. O Supremo revogou ainda as prisões preventivas de Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS); José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS); Sérgio Mendes (Camargo Corrêa); Gerson Almada (Engevix); Erton Medeiros (Galvão Engenharia); João Auler (Camargo Corrêa); José Aldemário Pinheiro Filho (OAS); e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS). Os executivos estão presos desde novembro do ano passado no Paraná, com a deflagração da 7ª fase da Operação ‘Lava Jato’. Eles são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel para fraudar licitações da Petrobras. Três dos cinco ministros do colegiado entenderam que a prisão deve ser substituída por outras medidas. Além do uso de tornozeleira e do dever de permanecer em casa, os executivos ficam proibidos de manter contato com outros investigados, devem entregar o passaporte em 48 horas, ficam afastados da direção de empresas envolvidas nas investigações e devem comparecer quinzenalmente em juízo e comparecer em todos os atos do processo.
