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Temer admite que discute a reforma política, mas não interferiu nas propostas de criação do distritão nem do fundo para sustentar campanhas

Em nota divulgada ontem, o Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer (foto) não está participando das discussões sobre a reforma política, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com o comunicado, Temer “não se envolveu na adoção do distritão nem na criação do fundo eleitoral. Esses são temas do Congresso Nacional”.  Na quarta-feira (9), a comissão especial que analisa a PEC que trata da reforma, aprovou por 25 votos a 8, o parecer apresentado pelo deputado Vicente Candido (PT-SP). A expectativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é que a reforma seja votada até o fim deste mês. Em seguida, a PEC segue para votação no Senado. O texto aprovado na Câmara mantém o sistema eleitoral atual para 2018 e 2020 e estabelece que o sistema de voto distrital misto, que combina voto majoritário e em lista preordenada, deverá ser regulamentado pelo Congresso em 2019 e, se regulamentado, passaria a valer para as eleições de 2022. A nota da presidência foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Estado de São Paulo relatando um encontro de Temer com o ministro Gilmar Mendes, fora da agenda, para discutir a reforma. Neste encontro o presidente teria sugerido que emendas parlamentares ‘banquem’ o fundo de R$ 3,6 para pagar as campanhas. Procurado nesse sábado, após a divulgação da nota, o Planalto disse que Temer discutiu reforma política com Mendes mas não o distritão e o fundo eleitoral, segundo o blog de Andréia Sadi no Globo.com

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