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Temer divulga mensagem do Dia do trabalho pela internet

Com a popularidade em baixa e sem querer acirrar os ânimos de sindicalistas, os contrários ao seu governo e os mais de 14 milhões de desempregados, o presidente Michel Temer (foto) gravou uma mensagem para comemorar o Dia do Trabalho, que circula hoje nas redes sociais. Na sua fala, Temer defende a modernização trabalhista e mantém o tom otimista, reafirmando que as medidas implementadas em seu governo vão ajudar as empresas a retomarem a produção, além de reforçar que a reforma trabalhista aprovada na Câmara, e que será votada no Senado, vai modernizar as leis atuais e possibilitar a geração de mais empregos. Temer também lembra, em seu pronunciamento, dos recursos das contas inativas do FGTS liberadas para o trabalhador, nesse momento de dificuldades.

 

Sem panelaço

A ex-presidente Dilma Rousseff também adotou essa estratégia de usar as redes sociais, no lugar das redes de rádio e televisão, para evitar os panelaços, forma encontrada pela população para demonstrar descontentamento em relação aos seus governantes. Ontem, em São Paulo, Temer falou que as contestações às reformas trabalhista e da Previdência que o governo busca aprovar no Congresso são “típicas da democracia”, mas ressalvou que “haja protesto ou não haja protesto, o Brasil continua e continuará a trabalhar”.

 

Comemorações do Dia do Trabalho em BH

As comemorações do Dia do Trabalho começam com a tradicional missa na Praça da Cemig, em Contagem e segue com o Grito dos Excluídos, na região central de Belo Horizonte. Estão programadas ações de centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical, mas sem repetir a manifestação de sexta-feira. Os protestos vão focar nas reformas trabalhista e previdenciária que tramitam no Congresso Nacional, em especial no fim da obrigatoriedade de pagamento do imposto sindical. No ano passado o governo federal repassou 2,9 bilhões de reais para os sindicatos. A CUT ficou com a maior parte dos recursos, 59,8 milhões de reais e a Força Sindical teve um repasse de 46 milhões de reais. A proposta foi aprovada na Câmara e encaminhada ao Senado.

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