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Temer quer espalhar os venezuelanos pelo país

O presidente Michel Temer (foto) anunciou ontem que vai criar uma força-tarefa para lidar com a imigração em massa de venezuelanos para Roraima. Em discurso, na reunião em realizada em Boa Vista, Temer afirmou que será feito um comitê de acompanhamento, com uma coordenação nacional para lidar com a questão. O presidente falou ainda sobre os impactos da imigração desordenada de venezuelanos para o estado, afirmando que deve editar uma Medida Provisória sobre o assunto até quinta-feira e que vai garantir recursos para o estado. Ele não precisou quanto de dinheiro irá destinar para Roraima. “Será uma coordenação federal em conjunto com estado para solucionar essa questão que aflige Roraima e todo o território brasileiro. Para tanto, quero editar talvez na quarta, ou no mais tardar na quinta, uma MP que tratará desse assunto. Não faltará recursos para solucionar essa questão dos venezuelanos tanto no aspecto humanitário como a solução pro estado de Roraima”, declarou o presidente.

 

Problema dos refugiados é de todo o país

Temer explicou que o objetivo é levar os imigrantes que estão em Roraima a outros estados brasileiros. Porém, ele não detalhou de que forma será feita a transferência dos imigrantes venezuelanos para outros estados, nem quando ela será realizada. A comitiva de Temer chegou a capital às 10h47 (hora local). “A ideia é que os possa conduzir a outros estados brasileiros. Vejo que esse afluxo intenso de venezuelanos cria problemas para o estado de Roraima e vai criar para outros estados brasileiros se não tomarmos algumas medidas e providência de natureza federal”. O encontro, que durou quase três horas, foi a portas fechadas e ocorreu no Palácio Senador Hélio Campos, sede do governo de Roraima. Nele estavam os ministros Raul Jungman (Defesa), Torquarto Jardim (Justiça), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), e o general Sergio Etchegoyen (GSI). Do lado de fora, manifestantes protestaram. Também participaram da reunião a governadora de Roraima Suely Campos (PP), a prefeita da capital Teresa Surita (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB), Juliano Torquato (PRB), prefeito de Pacaraima – cidade na fronteira -, deputados, secretários e demais autoridades locais. Após o discurso do presidente, o ministro Raul Jungmann disse que as Forças Armadas vão duplicar os postos de controle no interior de Roraima, particularmente, entre Pacaraima e Boa Vista, que um hospital de campanha será deslocado à fronteira, e que serão construídos centros de triagem em conjunto com municípios e governo. “Se o problema é fisicamente localizado em Roraima, ele é um problema nacional, e o presidente entendeu que nesse sentido teremos uma coordenação da ação humanitária federal que ficará ao encargo das Forças Armadas”, declarou. Ele não disse quando o hospital será instalado. Com informações do Portal G1.

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