Sobreviver tem sido a palavra chave do presidente Michel Temer (foto), desde que foi atingido abaixo da linha do equador pelo empresário Joesley Batista, e pela obsessão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em tirá-lo do governo a qualquer custo. Temer conseguiu conter a debandada em massa dos partidos da sua base de apoio e conseguiu desatrelar a agenda defendida pelo governo no Congresso Nacional, da crise política. Entre trancos e barrancos, Temer arriscou um artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, onde defende o prosseguimento de seu governo e diz que tem compromisso com a aprovação de reformas estruturais, além de medidas em prol da retomada da economia. Amanhã ele participa do Fórum de Investimento Brasil 2017, que reunirá empresários e integrantes de várias áreas do governo, na capital paulista. Temer aproveitou para mandar um recado, avisando que vai resistir às denúncias: ‘Não me desviarei de entregar a meu sucessor, em 2019, um país melhor’. Temer também aproveitou a onda de indignação que tomou conta do país devido ao tratamento dispensado aos irmãos Joesley e Wesley Batista para classificar como falsas as confissões de gravações clandestinas e chama de criminosos os denunciantes, para quem “foi dado passaporte livre para viver com luxo em qualquer parte do mundo”.
Temer vai sobrevivendo as denúncias e a obsessão de Janot em tirá-lo do governo
