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Blog do PCO

Terroristas não merecem perdão

Somos um país ferido pela ganância de poder de alguns grupos minoritários, como mostraram as urnas, que para manter seus privilégios não tiveram o menor escrúpulo de jogar brasileiros contra brasileiros, criando uma mancha na história do país. A punição aos responsáveis pelo que se viu em Brasília e aos alimentadores de atos de vandalismo Brasil afora nos últimos tempos, não pode ser praticado ou visto como um ato de vingança contra pessoas ou grupos. A exemplar punição dos instigadores, financiadores e participantes irresponsáveis é uma questão de salvação de nossa democracia. A não punição de quantos forem identificados. com o rigor da lei representará uma grave ameaça ao país pois, certamente, estimulará outras ações de igual teor e, certamente de maior intensidade pela certeza da impunidade. É preciso que o governo tenha mão forte também com os omissos. Ficou muito claro para todos que a audácia dos vândalos foi alimentada pela covardia dos omissos. Todos sabiam que os desvairados organizavam um ato desta magnitude, com irresponsáveis recrutados através das redes sociais através de promessas de recompensas financeiras. Omitiram, ao não impedir a entrada destes grupos nas cidades. Omitiram os governadores dos estados vizinhos a Brasília ao não impedirem a formação e o trânsito destas caravanas. Falharam as lideranças políticas que não tinham o direito de estarem distantes de Brasília num momento como o de domingo. Falhou o presidente Lula que, num momento assim não poderia se ausentar de Brasília para comandar pessoalmente a resistência aos vândalos. Fica a evidência, ou no mínimo a suspeita, de que o único a não falhar foi o ex-presidente Bolsonaro que, de longe, bem de longe, estimulou os atos terroristas em Brasília. Diante de um quadro assim, não há que se admitir que prospere entre parcelas oposicionistas a defesa da anistia, benefício que se concede na busca de conciliação entre diferentes correntes de pensamento. Uma simples olhada nas imagens do vandalismo do dia 8 é suficiente para concluirmos que a esmagadora maioria dos participantes não estavam alí por convicção política. Estavam por molecagem, por dinheiro. Não merecem perdão, assim como não merecem os que agiram e financiaram as operações, seja em defesa de convicções políticas, seja em defesa de interesses pessoais. Menos ainda os que, por dever de ofício tinham obrigação de impedir a ação dos vândalos. (Foto/reprodução internet)

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