O PSDB já elegeu presidente e governadores e agora amarga um encolhimento eleição a eleição. Denúncias de envolvimento dos seus membros com corrupção e malversação de recursos públicos ajudaram nesse processo e mesmo com a anulação de processos na Justiça, o estrago parece irreversível. Como se não bastassem esses problemas, divergências internas causaram uma fissura, que parece não ter solução. A desistência da candidatura de João Doria à presidência da República parece decretar o início do fim do partido, que já foi um dos mais expressivos do país. Ontem, o candidato do PSDB ao governo de Minas, Marcus Pestana (foto), em entrevista ontem à Rádio Super, não descartou o fim da legenda. Ele mesmo, um dos fundadores do partido, diz não ter por ele mais a “paixão irreversível”. O PSDB, segundo ele, abriu mão do protagonismo e por isso, “nós temos que pensar no quadro seguinte, em um projeto em 2026, que pode, inclusive, passar por um fim do PSDB com a criação de novo partido mais amplo de centro democrático”. (Foto reprodução internet )
Triste fim de uma legenda
