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Blog do PCO

Uma semana de agenda parlamentar pesada para o presidente

A semana começa agitada no Senado. Até reunião plenária extra os senadores farão hoje para tentar votar a MP antifraude, que visa por um fim nas fraudes contra o INSS. A medida, está caducando. Ontem o presidente Bolsonaro (foto) confirmou que o governo está se empenhando para colocar os senadores para trabalhar e assim evitar que a Medida Provisória perca efeitos. Este não será o único esforço concentrado do governo nesta semana. Há pressa no encaminhamento da reforma da Previdência e a polêmica envolvendo a permanência de estados e municípios nas regras propostas pela equipe econômica, está travando seu andamento. Alguns deputados e senadores querem excluir os dois entes do projeto, deixando para que cada estado e município faça suas regras. Esta discussão promete atrasar a votação do relatório da Comissão Especial da Câmara dos Deputados e, pior, influir no resultado da votação final da reforma em plenário. Para evitar que isto aconteça, o próprio presidente Bolsonaro entrou nas articulações e esta semana vai buscar votos entre os indecisos. Há quem assegure que ele não descarta nem mesmo o atendimento de algumas reivindicações pessoais para conseguir a aprovação do relatório e dar velocidade no andamento da MP da reforma previdenciária. Tem ainda, no Senado, a discussão, na Comissão de Constituição e Justiça, dos projetos de decreto parlamentar que querem derrubar as novas regras de porte e posse de armas. Mas nem só de assuntos desgastantes e tão vitais para a recuperação do país estão na agenda parlamentar do presidente esta semana. Hoje ainda, ou no mais tardar amanhã, o presidente Bolsonaro encaminha à Câmara Federal proposta para mudança no Código de Trânsito. O presidente quer dobrar o número de pontos que levam à suspensão da carteira de habilitação do motorista infrator. E ainda não desistiu de proibir a utilização de radares móveis nas rodovias federais. Só em Minas os radares flagraram mais de 70 mil veículos trafegando acima da velocidade permitida. Mesmo assim o presidente Bolsonaro considera dispensáveis os aparelhos.

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