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Blog do PCO

Vamos demorar a recuperar o país após a paralisação

A régua que for medir o prejuízo causado pela paralisação dos caminhoneiros(?) não pode ficar restrita aos eventuais incômodos mais imediatos à população. O movimento dos caminhoneiros(?) atinge o país de uma forma mais profunda, causando uma ferida que vai demorar ser curada, impondo muitos sacrifícios à população. Estamos atingindo de morte nossa credibilidade, o que, de imediato vai provocar a retratação dos investidores que tinham algum interesse no setor petróleo. Sem investidores vamos atrasar nossos projetos – se é que os temos- de exploração e refino. A paralisação dos caminhoneiros(?) afundou a Petrobras que perdeu valor e, claro, credibilidade junto aos organismos de financiamento. Situação que deve ser agravada com a anunciada greve oportunista dos petroleiros. Assim como a crise de hoje é consequência da desastrada política de utilização irresponsável da Petrobras para segurar a inflação, além, claro, do criminoso saque em seu caixa para sustentar projeto de Poder, nosso desastre econômico a ser sentido daqui para frente, terá origem nesta paralisação. Tudo o que havíamos conseguido na economia está perdido. Vamos retroceder em muitos pontos e quem governa, em todos os níveis, terá primeiro que estancar a queda para depois reiniciar o andar para frente. Tudo isto porque o governo perdeu credibilidade, aumentando a insegurança dos agentes econômicos. Podem apostar: quem tinha projetos de investimento já se decidiu pelo adiamento, pelo menos até que o próximo governo se instale. Dependendo, lógico, de quem será o governante. Se tivermos boa vontade nas análises, vamos ver pelo menos um fato positivo na paralisação dos caminhoneiros. A enorme crise que parou o país, expos com clareza a pusilanimidade, em alguns casos o mau caratismo de nossos políticos que se omitiram inteiramente. Não tiveram coragem e dignidade para agir, adotar as medidas que precisavam ser tomadas ou pelo menos tentar conciliar. Preferiram se esconder, temendo perder votos. Não merecem o mandato que receberam nas urnas. Que os cidadãos se lembrem deles nas urnas.

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