A notícia de que o grupo francês de energia Total comprou a distribuição de combustíveis do grupo Zema, movimentou o mercado mineiro ontem. O negócio, avaliado em R$ 500 milhões envolve uma rede de 280 postos de serviços, além de vários produtos derivados de petróleo e instalações de armazenamento de etanol em Minas, Goiás e Mato Grosso. No ano passado, o Grupo faturou R$ 4,4 bilhões, incluindo as lojas de varejo.
Anúncio da equipe econômica
Romeu Zema (foto) usou as suas redes sociais ontem para confirmar o nome do contador Gustavo Barbosa, nome indicado pelo economista Gustavo Franco, para ocupar a secretaria da Fazenda em seu governo e anunciou o nome do engenheiro Otto Alexandre Levy Reis para a secretaria do Planejamento. A estrutura que com a qual governador eleito pretende trabalhar a partir do dia 1º de janeiro, vai contar com no máximo 12 secretarias. Os nomes, inclusive os indicados por Gustavo Franco, passaram pelo crivo da equipe de Zema, que também analisa os perfis encaminhados pelas empresas especializadas em recursos humanos.
Sem medo de crises financeiras
Um dos primeiros nomes anunciados pelo governador eleito Romeu Zema para compor o primeiro escalão de seu governo, o futuro secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, ao que tudo indica, parece gostar de desafios e não se assustar com crises financeiras, como a que o governo de Minas enfrenta. Barbosa assumiu a Secretaria de Finanças e Planejamento do Rio de Janeiro, em 2016, em meio a uma gravíssima crise financeira do governo Luiz Fernando Pezão, a exemplo do que vai enfrentar em Minas, que também está com os salários do funcionalismo atrasados. O governador Pezão só conseguiu regularizar os salários dos funcionários no final do ano passado. Barbosa pediu exoneração do cargo, alegando motivos pessoais, em 31 de janeiro de 2018.