A partir do dia 11 de junho, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal recebe a exposição LEVE, do designer e artista Olavo Machado Neto (foto/reprodução internet). Com curadoria de Angélica Adverse e patrocínio da Gerdau, a mostra chega ao TerrAço Paulo Mendes da Rocha como um convite à escuta, ao toque e à presença no espaço urbano. Durante o período de exposição, o público poderá participar de oficinas e atividades educativas que promovem a interação com as obras e suas temáticas. A exposição reúne uma série de peças de mobiliário em aço, concebidas por Olavo a partir de formas simples – dobras, curvas, vazios – que buscam revelar a leveza contida em materiais considerados rígidos. As obras são pensadas para dialogar com o espaço público e provocar no visitante um novo olhar sobre o ambiente urbano. “Cada banco, cada curva, é uma tentativa de criar não apenas um objeto, mas uma situação. Um lugar onde encontros podem acontecer e histórias podem surgir”, explica o artista. A chegada a Belo Horizonte marca o encerramento da itinerância da mostra, que percorreu diferentes contextos e públicos. O projeto começou no mês de janeiro, em Miguel Burnier (distrito de Ouro Preto), onde transformou a Praça da Estação em ponto de encontro e experimentação coletiva. Em abril, a exposição marcou o lançamento da nova sede da Casa de Música de Ouro Branco, expandindo o diálogo entre arte, design e música. Agora, no MM Gerdau, as obras ficam expostas até 3 de agosto, em um dos espaços mais simbólicos da cena cultural da capital mineira.
No MM Gerdau, a mostra ganha uma nova configuração, sem abrir mão da liberdade e da vocação interativa que marcaram as etapas anteriores. A expografia, assinada por Alexandre Rousset, propõe uma ocupação do espaço inspirada na lógica de um acervo vivo. “As obras continuam um acervo vivo que permite apropriações por parte dos visitantes. É esse espírito que permeou toda a trajetória da exposição LEVE”, afirma o arquiteto. Para organizar a disposição das peças no terraço, foram feitas marcações no piso, sugerindo regiões de convivência - ativadas por mesas e bancos que estimulam novas situações de encontro.