O aumento da taxa Selic de 14,75% para 15% chegou a surpreender parte do mercado financeiro e empresarial, que esperava a manutenção da taxa de juros. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) avalia que o aumento é resultado da condução severamente contracionista da política monetária, mesmo diante de sinais de desaceleração da atividade econômica e da recente melhora nas expectativas inflacionárias. Embora reconheça a importância do controle da inflação para a estabilidade econômica, o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), alerta que a medida pode restringir ainda mais os investimentos produtivos, ampliar os custos de produção, reduzir a competitividade da indústria brasileira, e levar a impactos negativos sobre a geração de empregos e a renda das famílias.