Jair Bolsonaro resolveu bancar o bombeiro no incêndio diplomático e familiar aceso por seu próprio clã. Em público, tratou de minimizar o atrito entre o filho Eduardo e Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet): o Zero Três, do alto de sua influência não oficial, acusou o aliado de “falta de inteligência”. Para resolver o impasse, o ex-presidente disse ter colocado uma pedra sobre o caso e elogiou o governador de São Paulo por buscar diálogo com autoridades americanas, mesmo sem consultar o autoproclamado “elo privilegiado” com a Casa Branca. Bolsonaro ainda aproveitou para criticar o Itamaraty, ao qual atribuiu a responsabilidade pela crise, e exaltar a suposta simplicidade de Trump, que “não pede muita coisa”. A ironia do momento é ver o ex-presidente, suspenso de direitos políticos, oferecendo-se como enviado diplomático informal, enquanto seu filho compete por protagonismo internacional num governo que não é o seu.
Jair Bolsonaro resgata caso Adélio Bispo
O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou, nesta quarta-feira (16), vídeo em suas mídias sociais, com 2’17”, no qual resgata o personagem Adélio Bispo - autor da facada que o atingiu em setembro de 2018 - e relaciona o episódio com o que, em suas palavras, seria “uma perseguição implacável” que está sofrendo. A seguir afirma que se a Polícia Federal tivesse trabalhado no caso chegaria a uma resposta sobre a autoria do atentado. Na sequência, menciona o prefeito de Araraquara, que segundo ele, estaria envolvido com o sumiço de R$ 52 milhões. “É só provocação. Narrativas. Eu tenho que me defender do que não fiz”, finaliza Bolsonaro.