Wagner Gomes
Em um novo e preocupante capítulo do conflito no Oriente Médio, Israel e Hezbollah intensificaram seus ataques entre o sábado e este domingo, aumentando as tensões na região. O governo israelense, sob a justificativa de “autodefesa”, mobilizou mais de cem jatos para bombardear bases do Hezbollah no Líbano, um grupo apoiado pelo Irã destruindo mais de 700 mísseis e drones que seriam lançados em seu território. Ainda assim, o Hezbollah lançou mais de 320 mísseis e drones contra instalações militares e centros do Mossad em Israel, declarando que sua operação havia sido “concluída”. Israel informa que neutralizou todos eles e que não houve vítima em seu território. Enquanto isso, as negociações para um cessar-fogo em Gaza permanecem estagnadas, e diplomatas dos EUA, países árabes e Europa expressam crescente preocupação com a possibilidade de o conflito escalar para uma guerra regional. Em Washington, o presidente Joe Biden intensificou seu monitoramento da situação, mas a Casa Branca reafirmou o apoio ao “direito de Israel de se defender”. Fontes diplomáticas indicam que Biden foi previamente informado por autoridades israelenses sobre o ataque preventivo. Na ONU, o clima é de alerta. O Escritório do Coordenador Especial das Nações Unidas para o Líbano (Unscol) e a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) emitiram um apelo para que todas as partes envolvidas cessem as hostilidades e evitem uma escalada maior, classificando a situação como “alarmante”. (foto/reprodução internet)